Resumo
A ciência é mais do que um conjunto de descobertas; é o alicerce que sustenta o progresso humano. Este editorial narra uma reflexão sobre a necessidade de garantir a sustentabilidade da própria ciência, especialmente em um momento marcado por rápidas transformações tecnológicas. A Inteligência Artificial (IA) tem ampliado as possibilidades da pesquisa e da aplicação do conhecimento, mas também ameaça desestabilizar o arcabouço ético e cognitivo que sustenta a prática científica. A sustentabilidade da ciência depende de educação de qualidade e de cidadãos engajados que saibam distinguir informação de desinformação. Ela também precisa de pluralidade, pois é na diversidade de ideias, culturas e perspectivas que a ciência encontra sua força transformadora. O maior risco está em negligenciar a comunicação clara, permitindo que o desconhecimento fragilize a confiança pública. Este manifesto é um apelo à união em defesa da ciência como uma prática viva, crítica e humana. Apenas com esforço coletivo garantiremos que a ciência continue como o farol de esperança e transformação, protegendo sua essência contra ameaças internas e externas.
Referências
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